CONTEÚDO

Crescimento das ameaças digitais impulsiona mercado de cibersegurança

O avanço da inteligência artificial (IA) está transformando não apenas processos produtivos e modelos de negócio, mas também o cenário da segurança cibernética. À medida que as empresas utilizam IA para aprimorar a detecção e a resposta a riscos digitais, agentes mal-intencionados também exploram essa tecnologia para intensificar seus ataques.

Dados da Pesquisa Global Digital Trust Insights 2024, da PwC, indicam que 46% das empresas já utilizam inteligência artificial generativa (GenAI) para identificar e mitigar ameaças cibernéticas. No Brasil, levantamento da Associação Brasileira das Empresas de Tecnologia da Informação e Comunicação (Brasscom) aponta que aproximadamente 55% dos entrevistados observaram o uso de IA em ataques cibernéticos recentes.

A sofisticação das ameaças, como deepfakes e ataques automatizados têm levado empresas a reforçar defesas com soluções como gestão de endpoints, proteção de redes e autenticação multifator. Segundo o Fórum Econômico Mundial, ataques com IA estão entre as dez maiores ameaças globais.

Especialistas reforçam que a adoção de IA deve vir acompanhada de estratégias avançadas de segurança, integrando sistemas de detecção e políticas de acesso robustas. A transição para ambientes em nuvem amplia a superfície de exposição, exigindo adaptações técnicas e jurídicas para garantir a proteção adequada dos dados pessoais e corporativos.

Proteger dados e ativos digitais deixou de ser apenas uma prioridade e passou a ser uma necessidade essencial para garantir a sobrevivência e a resiliência das empresas no cenário digital atual. As empresas devem revisar suas políticas de proteção de dados e segurança da informação, com atenção especial à adoção de IA e à adequação à LGPD.

 


 

Fonte: Terra

COMPARTILHAR