Segundo a mais recente pesquisa da consultoria Bain & Company, a inteligência artificial (IA) tornou-se uma prioridade estratégica para 67% das empresas brasileiras em 2025. A crescente adoção da tecnologia reflete uma transformação significativa na cultura organizacional do setor privado, impulsionada por ganhos concretos de produtividade e crescimento financeiro.

O levantamento revela que, em apenas um ano, dobrou o número de organizações no Brasil que utilizam, ao menos, um caso de uso baseado em IA. Dessa forma, a inteligência artificial deixa de ser vista apenas como um recurso tecnológico e passa a ocupar lugar central nas estratégias de inovação e competitividade empresarial.

Nesse cenário, destaca-se a crescente discussão sobre a necessidade de regulamentação específica para o uso da IA visando garantir padrões mínimos de segurança, prestação de contas e respeito aos direitos fundamentais. Embora o Brasil ainda não possua uma legislação exclusiva sobre o tema, os projetos de lei em tramitação reforçam a tendência de criação de um marco regulatório próprio.

Enquanto isso, as empresas devem atuar com diligência e responsabilidade, assegurando conformidade com os marcos legais vigentes, especialmente com a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), que já impõe obrigações quanto à coleta, uso e tratamento de dados pessoais, inclusive em ambientes automatizados.

Fonte: Carta Capital